Uma breve reflexão sobre a queda de Cristóvão Borges.
Por Alexandre Werneck
Na última segunda-feira, dia 10 de setembro de 2012,
chegou ao fim o casamento entre Cristóvão Borges e o Vasco da Gama. Uma relação
marcada por amor e ódio, com mais momentos felizes do que tristes. Título não
teve, mas tinha um time bem montado e competitivo.
Treinador não resistiu aos sucessivos insucessos. |
Cristóvão cometeu alguns equívocos ao mexer no time.
Sim, ele errou. Mas todo ser humano está sujeito a erros. Mesmo com esses
percalços, o Vasco brigou pelo título em todos os campeonatos que disputou, sem
contar a incrível marca de estar há 48 rodadas no G4.
De alguns meses pra cá, a sua situação ficou insustentável.
Cristóvão não tinha mais a equipe nas mãos, a espinha dorsal da equipe foi
desfeita (Fagner, Rômulo, Alan, Diego Souza), e as peças de reposição não
estavam a altura para substituir os que saíram.
Algumas vezes na vida é necessário parar, olhar o
planejamento, voltar atrás, e refazer o caminho, buscando melhorar e corrigir
os erros. Agradeço ao Cristóvão pelo trabalho feito, porém, nas ultimas semanas,
sua situação ficou insustentável devido aos resultados. A Caravela Vascaína navegou
em mares bravos. Agora, a diretoria anunciou Marcelo Oliveira como o novo
técnico. Só espero que o novo comandante consiga mexer com o brio dos
jogadores, sacudir a poeira e dar a volta por cima, colocando a Caravela
novamente em mares mais calmos e no caminho correto. Um grande abraço e até a
próxima, amigos leitores!
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