As drogas vencem mais uma.
Diego Armando Maradona. |
Remontadas as últimas duas décadas do século passado, o mundo – assim com
o o homem – e a forma de se conceber a realidade e agir se transformaram. Mitos,
para alguns, deuses, surgiram no mesmo embalo. Tanto na musica quanto no
esporte, casos de dopping e das ditas
drogas sociais passaram a fazer parte do noticiário.
Junto com o movimento Hippie e a dicotomia da forma de perceber a
realidade, bandas de rock inflamadas por substâncias hoje proibidas ditavam
comportamento, bem como o flert do
cinema e o cigarro. Em pouco tempo, esportistas e artistas viram seus impérios
ruírem em lentos e desastrosos passos.
Jobson, declarou-se dependente. |
As drogas, sociais ou não, segundo os que a consumem, tem o poder de
libertar o corpo da mente e proporcionar experiências ímpares. Contudo, a
certeza de quem detém o controle da situação – ao longo do tempo – com o vício,
se esvai. No caso dos esportes, o maior caso brasileiro fora ‘Mané Garrincha’.
Atleta inegualável, de talento nato, mas com limitações visíveis e inesperadas no
que dizia respeito ao álcool. O Anjo das pernas tortas, do drible fácil e
inesperado teve apenas um e apenas um intransponível adversário. Do auge da
glória de um Campeão do Mundo pela Seleção Canarinho, Mané definhou e morreu
pobre.
Whitney Houston, usuária de crack. |
Há quem diga que os tempos e as informações da época eram outras, de
certo menores. Entretanto, há poucos dias, toda essa discussão voltou à tona.
Dona de uma voz de ‘Diva’, de timbres altos e notoriedade que lhe rendera vários
milhões de discos vendidos, Whitney Houston sucumbiu à sua própria trajetória.
Neste caso, não a dos palcos, mas a do abuso de medicamentos, além do ‘crack’. De
certo, devido a proximidade com o ocorrido, ainda não é possível determinar a
causa de sua morte. Porém, fica factível determinar os contornos e cabrestos
impostos à sua capacidade de brilhar.
Quantos Maradonas, Jobsons, Amys e Whitneys perderemos até que se
percebam todo o mau e perda que se pode sentir e ter. O mundo, certamente,
seria muito mais feliz – ou pelo menos mais relevante – com cruzeiros,
verdadeiras constelações em vez de raras e solitárias estrelas.
Estudante de Jornalismo
para o Aliança Esportiva.
Show de bola o texto!!! É uma pena vivenciarmos o up do sucesso de uma pessoa e com o passar dos anos depararmos com a decadência eo anonimato de uma estrela que já deu tantas alegrias e emocionou varias pessoas.
ResponderExcluirRodrigo Franco