terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Do meio tom ao silêncio.

As drogas vencem mais uma.

Diego Armando Maradona.
Remontadas as últimas duas décadas do século passado, o mundo – assim com o o homem – e a forma de se conceber a realidade e agir se transformaram. Mitos, para alguns, deuses, surgiram no mesmo embalo. Tanto na musica quanto no esporte, casos de dopping e das ditas drogas sociais passaram a fazer parte do noticiário.

Junto com o movimento Hippie e a dicotomia da forma de perceber a realidade, bandas de rock inflamadas por substâncias hoje proibidas ditavam comportamento, bem como o flert do cinema e o cigarro. Em pouco tempo, esportistas e artistas viram seus impérios ruírem em lentos e desastrosos passos.

Jobson, declarou-se dependente. 
As drogas, sociais ou não, segundo os que a consumem, tem o poder de libertar o corpo da mente e proporcionar experiências ímpares. Contudo, a certeza de quem detém o controle da situação – ao longo do tempo – com o vício, se esvai. No caso dos esportes, o maior caso brasileiro fora ‘Mané Garrincha’. Atleta inegualável, de talento nato, mas com limitações visíveis e inesperadas no que dizia respeito ao álcool. O Anjo das pernas tortas, do drible fácil e inesperado teve apenas um e apenas um intransponível adversário. Do auge da glória de um Campeão do Mundo pela Seleção Canarinho, Mané definhou e morreu pobre.

Whitney Houston, usuária de crack.
Há quem diga que os tempos e as informações da época eram outras, de certo menores. Entretanto, há poucos dias, toda essa discussão voltou à tona. Dona de uma voz de ‘Diva’, de timbres altos e notoriedade que lhe rendera vários milhões de discos vendidos, Whitney Houston sucumbiu à sua própria trajetória. Neste caso, não a dos palcos, mas a do abuso de medicamentos, além do ‘crack’. De certo, devido a proximidade com o ocorrido, ainda não é possível determinar a causa de sua morte. Porém, fica factível determinar os contornos e cabrestos impostos à sua capacidade de brilhar.

Quantos Maradonas, Jobsons, Amys e Whitneys perderemos até que se percebam todo o mau e perda que se pode sentir e ter. O mundo, certamente, seria muito mais feliz – ou pelo menos mais relevante – com cruzeiros, verdadeiras constelações em vez de raras e solitárias estrelas.

Estudante de Jornalismo para o Aliança Esportiva.

Um comentário:

  1. Show de bola o texto!!! É uma pena vivenciarmos o up do sucesso de uma pessoa e com o passar dos anos depararmos com a decadência eo anonimato de uma estrela que já deu tantas alegrias e emocionou varias pessoas.

    Rodrigo Franco

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