terça-feira, 10 de abril de 2012

Primeiro texto do apresentador Marildo Mendes

Em tempos de R10, a coletividade reina.

Por Marildo Mendes
 

Amigos e “amigas” do Querido Aliança Esportiva, venho aqui pela primeira vez dar a minha “bela” cara a tapa!  Sim, sei que sou o “galã” do programa, algo que não é  muito difícil. Com exceção dos belos olhos do amigo José Renato, dos “poemas” recitados pelo amigo Alexandre Werneck, a voz de veludo do amigo Thiago Cruz, a pele branquinha do amigo Guilherme Rezende, além dos braços fortes do amigo Roberto Amaral e o forte poder de sedução do nosso amigo operador de áudio e personagem principal, Afonso Cesar, sou praticamente imbatível. “Caminhando no meio do caminho”(expressão utilizada pelo Afonso), citei “amigas” entre aspas para suscitar a atenção destas para os talentos existentes no grupo, apesar de ter certeza que mulher nenhuma vai perder tempo lendo os textos dos “malucos” do Aliança Esportiva!
Aspas a parte, vamos ao que interessa e, parafraseando José Renato, um dos apresentadores desta resenha: “Pasmem os senhores”, o futebol arte brasileiro está fora de moda. Futebol individualista, jogadas de efeito e sem objetividade, jogadores medalhões e baladeiros tão acostumados ao reinado estão, de certa forma, perdendo espaço e o bom futebol passou a ser mais sério, mais organizado, mais enrijecido.
Longe de mim querer ser chato, vocês sabem que sou um amante do futebol moleque, das pedaladas e jogadas que humilham o adversário sem dó nem piedade. Ao meu ver, adversário (dentro de campo) foi feito para ser esculachado, derrotado, goleado.
 É por isso que temos tanta paixão por essa “brincadeira”, mas o modernismo nos atropela de tal forma que, se não acompanharmos esse avanço, ficaremos para trás e correremos sérios riscos de perder novamente o “torneio da FIFA” no Maracanã (a boa e velha Copa do Mundo)!
Virou clichê falar do tal Barcelona, mas é inevitável. O clube catalão valoriza a posse de bola, aproveita o tempo do jogo para “cozinhar” o adversário (isso às vezes é muito chato), troca passes envolventes e, com o talento dos seus jogadores acima da média, decide a partida com algo que já há muito tempo é considerado apenas um detalhe, o nosso querido GOL!!!
Pimenta nos olhos dos outros é refresco, então quero que o time que torço jogue dessa forma, já que, “Abelices” (alusão ao treinador Abel Braga) a parte, o meu Fluminense vem jogando ou, ao menos tentando jogar, de uma forma aplicada, fazendo valer o quesito que aponta para o fato de que o time que tem mais a bola acaba, conseqüentemente, obtendo o melhor resultado. A seleção brasileira vai precisar, de certa forma, se enquadrar nesse contexto. Apesar de achar que já é tarde demais, que a Copa do Mundo no Brasil já nos bate a porta e não temos tempo hábil para que tal esquema de jogo seja implantado, queremos sempre o resultado positivo.
No Brasil, se o cara vence imediatamente é fera, se perde um ou dois jogos é burro. Abel (nem tanto), Joel (esse é mesmo), Oswaldo de Oliveira (esse só precisa de tempo), Cristóvão (pegou o bonde andando), Mano Menezes (se correr o bicho pega, se ficar o bicho come) são exemplos claros!!!
Sim, quero os melhores resultados, quero o futebol “moderno”, QUEREMOS os títulos, mas, principalmente, quero o trabalho sério.  Não abortem os meus queridos Pelés, Garrinchas, Neymar’s, Robinhos, e porque não, também o R10? Reis do futebol arte e tão belo que tanto amo! É possível aliar essa coletividade ao futebol de outrora. Messi está aí para calar a boca dos “modinhas” que querem um futebol mecânico e para comprovar que arte e eficiência podem andar juntos!!! Viva a modernidade, Viva a possibilidade de jogar o futebol arte com coletividade!!!
Até a próxima! Será? Até que não doeu escrever para vocês. Saudações “Aliança Esportivenses”!!!

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